Vivemos em uma sociedade que de diversas maneiras nos impõem um padrão de beleza, nas revistas, televisão, e hoje em dia é crescente o número de pessoas que se expõem e dão dicas de beleza nas redes sociais. O cuidado com a beleza é importante e necessário, pois está relacionado com a nossa autoestima, ou seja, a imagem e estima que temos por nós mesmos.
Porém é importante lembrar que a autoestima está relacionada à aceitação da nossa identidade, ou seja, nossa aceitação como um todo. Facilmente não nos damos conta de que o padrão das revistas dificilmente será alcançado, e que beleza não está necessariamente ligada a felicidade.
A preocupação com aparência física em excesso
- Como Saber se você é viciada em cirurgias Plásticas?
O que identificamos em pessoas viciadas é que elas dificilmente ou nunca estão satisfeitas com os procedimentos que realizam. Logo ao realizar um procedimento estão se programando para o próximo e assim por diante. Possuem um padrão de beleza que se torna cada vez mais inalcançável e possuem dificuldade até mesmo em reconhecer os benefícios das cirurgias e procedimentos que já foram realizados.
- Até que ponto aquela pequena correção de beleza é saudável?
É saudável até quando a pessoa consegue enxergar um limite que é compatível com aqueles da sociedade que a permeia, pois quando passa dos limites, o próprio círculo social (amigos, familiares) passa a alertá-la sobre o exagero.
Corrigir imperfeições é válido e saudável principalmente se a imperfeição causa problemas na autoestima e aceitação da pessoa, podendo causar até mesmo implicações psicológicas como fobia social. Porém o fator autoestima não deve estar estritamente ligado à aparência física.
- Como saber se a insatisfação com a imagem é um problema psicológico?
É preciso conhecer a pessoa e um pouco do seu histórico, pois normalmente a falta de aceitação consigo e com o corpo tem início na infância e envolve questões como uma baixa estima que está diretamente ligada à aparência.
Nestes casos, pode-se observar uma insatisfação que extrapola os limites da beleza, mas, na ausência de recursos para lidar com as questões de cunho emocional, toda insatisfação é canalizada para a aparência física.